sexta-feira, 22 de junho de 2012

Professores levam sustentabilidade para casa

Dezenas de professores de escolas do Rio de Janeiro, de outros estados e inclusive de fora do país levaram da Rio+20 algo mais que boas recordações: uma série de materiais didáticos e boa dose de entusiasmo para educação ambiental.

O grupo participou, nesta sexta-feira (22), de uma oficina de educação ambiental na Fundação Planetário, na capital fluminense, como parte da programação da Rio+20. Foi utilizado como material didático, publicações desenvolvidas pelo WWF-Brasil e parceiros, a exemplo do livro “Investigando a Biodiversidade: guia de apoio aos educadores do Brasil”, o “Pequeno guia de consumo para um mundo pequeno”, além do jogo “Reciclando”.

A oficina foi organizada pelo Instituto Supereco, com apoio do WWF-Brasil e do Programa Água Brasil, concebido pelo Banco do Brasil e desenvolvido em parceria com a Fundação Banco do Brasil, a Agência Nacional de Águas.

A bióloga Terezinha Martins, do WWF-Brasil, fez ainda, durante o evento, uma apresentação do cálculo da pegada ecológica, método que mede o impacto da ação humana sobre a natureza. “Esse tipo de oficina é muito útil para o trabalho em sala de aula, porque amplia a nossa visão sobre o assunto”, disse a professora carioca Zoraia Leite da Silva. 

Já a professora Giuliana Zegarra, do Peru, se disse entusiasmada para voltar para casa e começar um projeto piloto de educação ambiental usando os novos conhecimentos e ferramentas que conheceu na oficina. “Tudo aqui é muito novo para mim. Precisamos desse trabalho continuado para fazer a mudança necessária”, disse.


Fonte:http://refrescante.com.br/

Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020 é lançado na Rio+20


O Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD) lançou hoje (15/06) o Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020. O Painel das Nações Unidas – com o lema “Viver em Harmonia com a Natureza” – busca estabelecer ações concretas para deter a perda da biodiversidade planetária.
O documento destaca que o principal objetivo é “tomar medidas eficazes e urgentes para travar a perda da biodiversidade, a fim de garantir que, até 2020, os ecossistemas continuem resistentes, fornecendo os serviços essenciais, garantindo assim a variedade do planeta e contribuindo para o bem-estar humano e a erradicação da pobreza”.
Os princípios do Plano Estratégico são as Metas de Aichi, desenvolvidas pela CBD no ano passado em Nagoya, no Japão. Segundo o Secretário Executivo do CBD, Braulio Ferreira de Souza Dias, as Metas de Aichi são extremamente importantes para reduzir os danos e a perda da biodiversidade e devem ser a base para que o desenvolvimento se adapte às necessidades do meio ambiente. Elas enfatizam questões de saúde, segurança alimentar e conservação das águas.
As Nações Unidas estabeleceram 2011-2020 como a Década da Biodiversidade.

Ator americano pede proteção a biodiversidade na Rio+20


Por Giovana Girardi

Rio - O ator norte-americano Edward Norton, embaixador das Nações Unidas para a biodiversidade, está na Rio+20 em campanha para chamar atenção das pessoas para a importância da preservação da biodiversidade. Na manhã desta quinta-feira, ele participou de evento da Convenção da Diversidade Biológica e manifestou suas preocupações.
Segundo ele, ao contrário de acidentes ambientais, que facilmente mobilizam as pessoas - como quando ocorreu o vazamento de petróleo no Golfo do México -, a perda de biodiversidade, por seu caráter naturalmente mais lento, não tem o mesmo poder de mobilização. "As pessoas não veem as espécies desaparecendo na frente delas. Por isso precisamos mostrar como a biodiversidade se relaciona com a vida delas." Norton defendeu ainda que se coloque um valor nos recursos naturais. "As pessoas não protegem o que não veem valor", afirmou.
Fonte: Agência Estado

WWF e Instituto Supereco no Museu das Culturas Dom Bosco




Nos dias 26 e 27 de fevereiro, o Museu das Culturas Dom Bosco hospedou a oficina de capacitação de professores da rede de ensino de Campo Grande (SEMED), promovida pela ONG WWF-Brasil e Instituto Supereco. A oficina desenvolvida, com base no livro de autoria da Conservação Internacional, Instituto Supereco e WWF-Brasil “Investigando a Biodiversidade: guia de apoio aos educadores do Brasil”, teve como objetivo apoiar o trabalho de educadores cuja principal preocupação é o desenvolvimento de ações e atividades pedagógicas que envolvem professores, crianças e jovens sobre o significado e a importância da nossa biodiversidade e como devemos conservá-la. 

O evento contou com a participação de 80 professores que puderam ter contato com os conceitos, a aplicação de métodos e atividades relacionados à biodiversidade, um conjunto de informações essenciais para o desenvolvimento de atividades pedagógicas que auxiliarão os professores na pratica educativa durante o ano letivo.
Mais uma vez, o Museu das Culturas Dom Bosco cumpre com um de seus objetivos principais (ligados aos Programas de Ecologia e Educação Ambiental - PROEEA e Programa de Didática Museal – PRODIMA) o de despertar o interesse da população e inspirar novos protagonistas de ações responsáveis para preservar a diversidade do patrimônio Natural e Cultural de nosso país.



Fonte: http://www.mcdb.org.br

Investigando a Biodiversidade é tema de oficina no Planetário da Gávea


Cerca de 80 pessoas participam do evento promovido pelo Instituto Supereco e WWF-Brasil

O Instituto Supereco e o WWF-Brasil, em evento paralelo a Rio +20, promovem hoje (22/06), das 8hs às 18hs, no Planetário do Rio de Janeiro (Rua Vice Governador Rubens Berardo, 100 – Gávea), a oficina de sensibilização Investigando a Biodiversidade.

O evento reunirá cerca de 80 pessoas entre Coordenadores e Gestores de Universidades, monitores do Planetário da Gávea, Educadores de diversas escolas do Estado do Rio de Janeiro, população indígena do Chile, Catadores do projeto Reciclando – desenvolvido em parceria com a WWF-Brasil e com o MNCR, apoiado pela Fundação Banco do Brasil e pela Agência Nacional de Águas.

Segundo a coordenadora geral do Instituto Supereco, Andrée de Ridder Vieira, o objetivo da oficina é sensibilizar os participantes sobre a importância da biodiversidade, suas ameaças e potencialidades. Também pretende formar multiplicadores de educação ambiental com foco em biodiversidade, conservação e sustentabilidade, com processos metodológicos atraentes e eficientes, para atuarem em seus espaços formais e comunitários.

As atividades desenvolvidas durante a oficina estarão alinhadas com todos os temas debatidos na RIO+20, e abordarão a importância do comportamento humano para fazer a diferença em todos os ambientes.

Os organizadores também têm como meta estimular soluções inovadoras que integrem pesquisa, educação, tecnologia e conservação e iniciar um diálogo sobre os passos para o período pós Rio+20.
O conteúdo da oficina é baseado no livro “Investigando a biodiversidade: guia de apoio aos educadores do Brasil”, lançado em 2010, pela Conservação Internacional, WWF-Brasil e Instituto Supereco. O material traduz as complexas relações do mundo natural para informações simples e relacionadas ao nosso cotidiano. 

A oficina conta com dinâmicas intercaladas à transmissão de conteúdo, que abordam temas como: os processos fundamentais da educação ambiental, a relação entre água e floresta, o Cerrado como hotspot, os serviços ambientais da biodiversidade.

Além disso, o WWF- Brasil abordará a questão da Pegada Ecológica, fazendo uma reflexão sobre como estamos caminhando em relação ao uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados. 

Lançamento do guia de práticas sustentáveis

Durante o evento, será lançado pelo WWF-Brasil, um guia de bolso de práticas sustentáveis. Segundo o coordenador da organização, Fábio Cidrin, o guia ensina as pessoas a gerarem menos resíduos no dia a dia e a optarem por produtos que possam ser reutilizáveis.

Parcerias:

RIO+20 e você!, Instituto Humanitare, Fundação Planetário, GEMA, Escola Bosque, Colégio Guilherme Dumont Villares, Programa Agua Brasil, WWF-Brasil, ANA, Fundação Banco do Brasil e Ministério  do Meio Ambiente. 


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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Árvore da mata ciliar no combate à febre

As substâncias capazes de combater a febre, em geral, agem também contra dores e inflamações. Por isso, ao investigar o baguaçu como antipirético, uma equipe de pesquisa da Universidade Federal do Paraná (UFPR) já aproveitou para testar a atividade analgésica e antinflamatória. E não é que deu certo?
O baguaçu é uma árvore de brejo e mata ciliar, com 10 a 20 metros de altura, tronco reto e copa farta. As flores são grandes, branco-amareladas, polinizadas por besouros. Os frutos são verdes por fora e racham ao amadurecer, expondo bagas vermelhas muito atraentes para as aves.

O nome científico da espécie mudou recentemente de Talauma ovata para Magnolia ovata. Já os nomes comuns variam entre o genérico araticum – usado para diversas espécies – e avaguaçu, bucuibaçu, campina, canela-do-brejo ou pinha-do-brejo. Originalmente, distribuía-se de Goiás até o Rio Grande do Sul, tanto nas terras inundáveis de Cerrado como nas de Mata Atlântica. Mas sua madeira macia, fácil de trabalhar, quase exterminou a espécie em algumas regiões, devido ao corte para uso em caixotaria e devido à ocupação do ambiente onde ela cresce.

“Eu mesma tive dificuldades de encontrar árvores aqui no Paraná para a pesquisa”, conta a química Maria Élida Stefanello, da UFPR. Ela trabalha em parceria com os pesquisadores da UFPR, Aleksander Roberto Zampronio e Cândida Leite Kassuya, além de Marcos José Salvador, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Eles partiram do uso tradicional da casca da árvore contra a febre e fizeram a identificação de diversas substâncias ativas, contando com recursos da própria instituição e, no último ano, de uma parceria com a Fundação Araucária.

“É curioso notar que existem substâncias muito diferentes na casca e nas folhas, por exemplo”, prossegue Élida. E os baguaçus do Cerrado também têm substâncias diversas daqueles da Mata Atlântica, embora a espécie seja a mesma, o que cientificamente é conhecido como quimiotipo.
O extrato da casca de baguaçu foi fracionado e a equipe agora desenvolve estudos paralelos com as várias frações. “Os alcalóides de M. ovata têm potencial para gerar um analgésico bem diferenciado, enquanto as lactonas sesquiterpênicas são mais promissoras como antipiréticas”, explica a pesquisadora. Os compostos das folhas, por outro lado, demonstraram ação antitumoral e também são avaliados separadamente na UFPR.

Para a equipe, as lactonas são as substâncias mais atraentes para um futuro desenvolvimento de produto comercial, embora ainda precisem passar por testes de toxicidade e testes clínicos. Por enquanto apenas alguns ensaios com camundongos e ratos foram realizados. Porém pode-se perceber que sua ação contra a febre é bastante forte mesmo quando usadas pequenas quantidades.

Isso, de certa forma, pode favorecer o uso do produto natural sem promover depredação. Os pedaços de cascas ainda podem ser retirados de galhos, não é preciso explorar apenas o tronco. De qualquer modo, segundo Maria Élida Stefanello, “o baguaçu pode ser plantado, podemos recorrer ao cultivo de células e a novas formas de extração”. A pesquisa sobre os usos da árvore, no seu entender, devem se completar com o trabalho agronômico, de forma a garantir a extração sustentável dos compostos de interesse.

“Esta é uma espécie muito importante para as aves, que consomem seus frutos, e por isso está nas listas de reflorestamentos de matas ciliares, sobretudo na região Sul”, acrescenta a química da UFPR. Os botânicos ainda destacariam o fato de esta ser a única espécie nativa da família das magnólias, ainda encontrada no Brasil. Havia três outras do mesmo gênero, registradas no Século XVIII, mas não se tem mais notícia delas. Restou apenas o baguaçu e, mesmo assim, sob pressão.

Talvez a recomposição das matas ciliares – mais que necessária para a qualidade da água, controle de erosão e numerosos outros motivos – deva começar justamente por esta espécie capaz de mandar a febre, as dores, as inflamações e alguns tumores para o brejo…

Fonte: Blog Biodiversa - Planeta Sustentável

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Insituto Baleia Jubarte premiado pela proteção da biodiversidade dos mares

O Instituto Baleia Jubarte (IBJ) inicia o mês de outubro com motivos para comemorar. Isso porque nesta quinta-feira, 6 de outubro, a ONG será prestigiada com o Prêmio Muriqui, na 2ª edição do Fórum de Cooperação Internacional do Estado de São Paulo. A presidente do Instituto, Márcia Engel, vai ao evento para receber a estatueta de bronze que representa uma das mais importantes homenagens às ações ambientais de todo o Brasil. “O reconhecimento é prova de que estamos no caminho certo, conquistando cada vez mais espaço à nossa causa, de conservar as baleias jubarte, sensibilizando a sociedade para o tema que reflete também o cuidado com a biodiversidade marinha”, afirma Márcia. Ela preside uma das instituições mais conhecidas quando o assunto é pesquisa, educação ambiental e políticas públicas relativas à conservação das baleias jubarte, assíduas frequentadoras do litoral brasileiro, principalmente baiano e capixaba.
 
O Prêmio Muriqui tem a finalidade de incentivar ações que contribuam para a conservação da biodiversidade, para o fomento e divulgação dos conhecimentos tradicional e científico e para a promoção do desenvolvimento sustentável na área da Mata Atlântica. O Prêmio, criado em 1993, é uma iniciativa do Conselho Nacional Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (CN-RBMA). Excepcionalmente, em virtude das comemorações dos 20 anos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, em 2011 o Prêmio Muriqui será entregue a duas instituições e duas pessoas físicas, além de um prêmio especial e duas premiações “in memorian”.

O Instituto Baleia Jubarte

O Instituto Baleia Jubarte (IBJ) tem como missão atuar ativamente em pesquisa científica, apoiar políticas públicas de conservação e contribuir para o desenvolvimento humano, a partir de valores como sustentabilidade, ética, transparência e eficiência. Para isso, um dos carros-chefes é o Projeto Baleia Jubarte, patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental.

Em paralelo ao trabalho de pesquisa, que é desenvolvido em suas duas sedes (Praia do Forte, litoral norte da Bahia – onde se localiza o Centro de Visitantes – e Caravelas, extremo sul baiano), o Instituto investe também em Educação Ambiental e no Turismo de Observação de Baleias, sendo referência global na preservação do meio ambiente marinho, especialmente das baleias jubartes (Megaptera novaeangliae) e dos botos cinza (Sotalia guianensis). Saiba mais: www.baleiajubarte.org.br