Material produzido pela Conservação Internacional (CI), Instituto Supereco e WWF-Brasil comemora um ano na semana do Dia Internacional da Biodiversidade (22 de maio) com lançamento deste Blog
Há um ano as ONGs Conservação Internacional (CI), Instituto Supereco e WWF-Brasil lançavam o Guia Investigando a Biodiversidade, uma publicação inédita no Brasil que visa apoiar educadores na sala de aula. Em 134 páginas, traz informações e atividades pedagógicas para auxiliar a inserção da temática biodiversidade na prática educativa. Desde então, cerca de 650 professores e educadores já passaram por oficinas inspiradas na publicação, em realidades tão diversas como a de São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Pacajus (CE), Feira de Santana (BA) ou a pequena cidade de Apiacás (MT).
Em todos os casos, o principal marco das oficinas está na facilidade com que o tema biodiversidade vem se inserindo no cotidiano de professores e alunos, resultando em boas práticas pedagógicas a serem replicadas nos vários cantos do Brasil. Por esse potencial, as entidades lançam hoje (18 de maio) o Blog da iniciativa.
“A ideia é formar uma grande rede de educadores do Brasil, interagindo pela biodiversidade e contando suas boas práticas por meio do blog, e inspirando assim mais pesquisadores, educadores e conservacionistas”, expressa a coordenadora do Instituto Supereco, Andrée Vieira. Além da linguagem lúdica e atraente direcionada à sensibilização ambiental, os conteúdos tratam da biodiversidade não só como a variedade de vida na Terra, mas como a dinâmica que ela promove ao nosso redor, permitindo a compreensão das complexas interações existentes entre todas as formas de vida e o nosso cotidiano, como os serviços ambientais que ela oferece.
Sessenta e um profissionais da rede pública de ensino de Campo Grande (MS) e tutores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul participaram este ano de uma das oficinas do Instituto Supereco, por iniciativa do Programa Pantanal do WWF-Brasil. Após a sensibilização, em atividades como o Mosaico da Sustentabilidade, os professores se mostraram motivados para organizar as aulas a partir de temas transversais como “padrões de consumo” ou “uso sustentável dos recursos naturais”.
“O maior retorno após as oficinas é ver os professores se sentindo parte integrante da biodiversidade e não simples observadores. Conseguimos ir além da linguagem científica e aterrizar no território, respeitando o cenário de cada bioma e de quem dá a aula. Trata-se de um material transformador, adaptado de forma brilhante pelo Instituto Supereco, CI-Brasil e WWF-Brasil para a realidade brasileira”, expressa Bruno Reis, técnico do Programa Educação para Sociedades Sustentáveis do WWF-Brasil. Ele já conduziu oficinas em Unidades de Conservação como a Estação Ecológica Águas Emendadas (DF) até oficinas em pequenas cidades como Reserva do Cabaçal, Apiacás e Colniza (todas no Mato Grosso).
Na visão do diretor de Política Ambiental da CI-Brasil, Paulo Gustavo Prado, será somente por meio do conhecimento sobre a importância social e econômica da biodiversidade que as futuras gerações poderão manter e adequar o Brasil rumo ao desenvolvimento sustentável. “Em um país megadiverso como o nosso, o Guia tem um grande potencial e desafio, que é o de despertar a atenção, o cuidado e a compreensão acerca desse enorme ativo que é a riqueza natural brasileira”.
O Instituto Supereco também já promoveu oficinas no Colégio Guilherme Dumont Villares, em São Paulo, e junto a 235 educadores do Programa Rigesa de Educação Ambiental. “São conteúdos que permitem a construção do aprendizado de forma vivencial, coletiva e reflexiva”, afirma a coordenadora do Instituto Supereco, Andrée Vieira.
No mês de junho, estão previstas ainda oficinas em municípios do oeste baiano, a serem promovidas pela CI-Brasil.
Gostaria de saber novidades sobre as escolas que usam o tema biodiversidade em sala de aula! Heloisa
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