quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Conservação internacional (CI - Brasil) e Instituto Supereco promovem oficina de educação ambiental no Oeste da Bahia

A Conservação Internacional (CI-Brasil) e o Instituto Supereco desenvolvem nos próximos dias 27 e 28 de setembro a oficina de sensibilização Investigando a Biodiversidade, voltada a educadores da região do Oeste Baiano.  A iniciativa faz parte do Programa Produzir e Conservar da CI-Brasil, e tem o apoio do Instituto Lina Galvani e da Secretaria de Educação de Luis Eduardo Magalhães. A oficina visa transmitir o potencial pedagógico do tema biodiversidade e sociodiversidade para a aprendizagem no sistema de ensino, reforçando o papel da educação ambiental no desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que garantam a conservação do patrimônio natural. Ao todo, serão capacitados 60 educadores do município de Luis Eduardo Magalhães e membros do Parque Fioravanti Galvani, onde a oficina acontece.

“O esforço é parte do trabalho da CI-Brasil de implantação do corredor, que depende da recuperação de áreas degradadas, mas essencialmente do compromisso da população com a conservação, daí a importância de investir em sua formação”, coloca Fernando Ribeiro, coordenador de socioeconomia da CI-Brasil. O conteúdo da oficina é baseado no livro “Investigando a biodiversidade: guia de apoio aos educadores do Brasil”, lançado em 2010 pela Conservação Internacional, WWF-Brasil e Instituto Supereco. O material traduz as complexas relações do mundo natural para informações simples e relacionadas ao nosso cotidiano. “O conteúdo e a metodologia de educação ambiental da oficina permitem que cada um descubra mais sobre seu endereço ecológico e os serviços ambientais que ele oferece, comprometendo-se com a conservação ambiental, a começar pela sala de aula”, afirma Andrée Vieira, coordenadora geral do Instituto Supereco. Veja mais no blog do Investigando a Biodiversidade investigandoabiodiversidade.blogspot.com

A oficina conta com dinâmicas intercaladas à transmissão de conteúdo, que abordam temas como: os processos fundamentais da educação ambiental, a relação entre água e floresta, o Cerrado como hotspot, os serviços ambientais da biodiversidade e casos de sucesso no corredor Jalapão-Oeste da Bahia.

O Cerrado e o Corredor Jalapão-Oeste da Bahia

Savana” mais rica do mundo, com cerca de 5% da biodiversidade do planeta, o Cerrado é um mosaico de campos, savanas, florestas e terras úmidas interligadas e homogêneas. Ocupando grande área do Brasil Central, faz fronteira com Amazônia, Caatinga, Pantanal e Mata Atlântica e, por esse contato, apresenta ecossistemas extremamente ricos e específicos.  São 11 tipos de formações com espécies que só existem ali, incluindo até 11 mil tipos de plantas, 500 espécies de peixes e 850 de aves.
O Cerrado é o berço das águas do país, de onde partem nossos principais rios, como o São Francisco, Tocantins-Araguaia e Paraná-Paraguai. Mas é também um Hotspot, uma das 34 áreas do planeta com os mais altos níveis de biodiversidade, grande endemismo de espécies, e maior grau de ameaça de extinção. O primeiro estudo do desmatamento no Cerrado, realizado na década de 2000, revelou que mais de 50% do bioma já foram desmatados, e seguindo o ritmo da devastação, suas paisagens poderiam ser completamente extintas até 2030.
Com cerca de 3 milhões de hectares, o Corredor de Biodiversidade do Jalapão-Oeste da Bahia, estende-se pela porção Leste do Tocantins, parte do Piauí, Maranhão e Bahia. Desde 2004, a Conservação Internacional trabalha para implementar o corredor nesta região do Cerrado. Além da grande diversidade de ambientes locais, da alta biodiversidade e dos recursos hídricos da Bacia do Araguaia-Tocantins, o Corredor revela beleza paisagística singular e reforça sua vocação para práticas sustentáveis, como o ecoturismo e a pequena agricultura.



Sobre a Conservação Internacional (CI-Brasil)
É uma organização privada, sem fins lucrativos, fundada em 1987, com o objetivo de promover o bem-estar humano fortalecendo a sociedade no cuidado responsável e sustentável para com a natureza – nossa biodiversidade global -, amparada em uma base sólida de ciência, parcerias e experiências de campo. Como uma organização não governamental (ONG) global, a CI atua em mais de 40 países, distribuídos por quatro continentes. Em 1988, iniciou seus primeiros projetos no Brasil e, em 1990, se estabeleceu como uma ONG nacional. Possui escritórios em Belo Horizonte-MG, Belém-PA, Brasília-DF e Rio de Janeiro-RJ, além de unidades avançadas em Campo Grande-MS e Caravelas-BA. Para mais informações sobre os programas da CI no Brasil, visite www.conservacao.org ou siga-nos no twitter @CIBrasil e facebook http://www.facebook.com/pages/Conserva%C3%A7%C3%A3o-Internacional-CI-Brasil/231538486861792


Sobre o Instituto Supereco
É uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1994, para promover a educação ambiental como ferramenta estratégica para a conservação do meio ambiente aliada ao desenvolvimento humano. Desenvolve programas de intervenção de forma socioparticipativa a partir do eixo arte-cultura-comunicação-educação-geração de renda-esporte -meio ambiente, visando formar uma rede de parceiros (escolas, empresas, ONGs, instituições governamentais e comunidades) pela educação voltada à conservação. Definiu, desde 2005, como seu Programa Institucional o “Planejando a nossa Paisagem: Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar”, em áreas da Mata Atlântica, tendo a educação ambiental como estratégia de formação e fortalecimento dos recursos humanos locais, individuais e coletivos, para o planejamento e a sustentabilidade dos corredores de biodiversidade. Informações: www.supereco.org.br
Twitter:  @ superecco





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