Com a presença de cerca de 60 educadores do município de Luis Eduardo Magalhães, no oeste baiano, onde a natureza do Cerrado possui expressiva riqueza natural e integra o Corredor de Biodiversidade Jalapão - Oeste da Bahia, a Oficina de Formação em Educação Ambiental Investigando a Biodiversidade em Sala de Aula obteve importantes impactos na sensilibização local.
A iniciativa da Conservação Internacional, em parceria com o Supereco, com o apoio do Instituto Lina Galvani e da Secretaria de Educação, trouxe de forma dinâmica todo o potencial pedagógico do tema biodiversidade e sociodiversidade, com vivências práticas para a sala de aula que fizeram os participantes refletirem sobre o valor do Cerrado. Principalmente, sobre a importântica da manutenção da biodiversidade e das Áreas de Preservação Permanente (APPs) para a qualidade dos serviços ambientais locais, que vão desde o abastecimento de água, a diversidade de matérias-primas para a produção, até a sustentabilidade do próprio “agronegócio”, principal atividade da região.
“O resgate do pertencimento ao Cerrado, já que a maioria dos educadores vêm de fora, a sensibilização sobre o valor da região junto à reflexão de que a educação ambiental deve ser desenvolvida nas escolas de forma transversal, permanente e contínua, potencializando a nova Politica Estadual de Educação Ambiental da Bahia, foram pilares essenciais da transformação social conquistada na oficina, tornando a biodiversidade um grande guarda-chuva de conexões na escola”, ressalta Andrée de Ridder Vieira, coordenadora geral do Instituto Supereco.
Para a gerente de comunicação da CI, Gabriela Michelotti, “a oficina contribuiu para se desconstruir a imagem negativa da população em relação ao Cerrado. Ao discutir características locais, como a vegetação de árvores retorcidas e a fauna do Cerrado, ensinou que o bioma e a biodiversidade local são ricas e importantes para a sobrevivência de todos os brasileiros”.
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