terça-feira, 7 de junho de 2011

Biodiversidade pede urgência na ações

Paisagens únicas e espécies endêmicas, que só existem num único lugar, fazem parte de áreas especialmente ricas em biodiversidade, que podem estar sob risco de desaparecer. Por isso, cientistas vêm estabelecendo prioridades de onde trabalhar com mais urgência, e conservacionistas da WWF e da Conservation International determinaram até um grupo de 17 países, o G17, que mais concentram a riqueza da biodiversidade mundial. Entre eles, o Brasil possui a maior biodiversidade do mundo, abrigando cerca de 10% a 20% das espécies já conhecidas.


No planeta, também já se conhece uma infinidade de ecossistemas, e mais de 200 também foram identificados como as mais ricas, raras e diferentes áreas naturais da Terra. Quatro dos biomas mais ricos estão aqui: Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia e Pantanal, todos correndo riscos e alguns mantendo muito pouco do que existia inicialmente.

Os Hotspots – Em 1988, o ecólogo inglês Norman Meyers, criou o conceito de Hotspots, ou Áreas críticas, após identificar as regiões que concentravam os mais altos níveis de biodiversidade e onde as ações de conservação seriam mais urgentes. Hotspots possuem, assim, rica biodiversidade, em sua maioria endêmica, e ameaçada em mais alto grau.

No Brasil...

A Mata Atlântica é um dos mais importantes e mais ameaçados hotspots do mundo, com cerca de 7,3% de sua área original, mas tamanha riqueza que somente num único hectare do sul da Bahia foram encontradas 454 espécies de árvores diferentes.

O Cerrado também é considerado hotspot, com fauna e flora extremamente ricas, e além da biodiversidade, tem importante papel na manutenção da água. Mas em função da expansão agrícola tem sofrido enormes impactos.

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